Soberania de Deus

Eu te louvo porque me fizeste de modo especial e admirável. Tuas obras são maravilhosas! Disso tenho plena certeza.

Meus ossos não estavam escondidos de ti quando em secreto fui formado e entretecido como nas profundezas da terra.

Os teus olhos viram o meu embrião; todos os dias determinados para mim foram escritos no teu livro antes de qualquer deles existir.

Como são preciosos para mim os teus pensamentos, ó Deus! Como é grande a soma deles!

Salmos 139. 14-17

O texto em apreço, revela uma daquelas que podemos afirmar ser uma verdade universal:

(A soberania de Deus.)

A soberania de Deus é inquestionável por muitos aspectos.

Em primeiro lugar: mente humana não tem capacidade de compreender Deus, se não, pelo Seu Espírito. 1 Co. 2.10-11

Em segundo lugarSe Deus fosse fácil de entender, no sentido de plenitude, amplitude e perfeição, como se o ser humano tivesse capacidade de ver e pensar como Deus; presumiríamos que Deus poderia ser, esquadrinhado e perfeitamente concebido na mente humana, sem qualquer ajuda, e ou, revelação de Deus para tanto. Ainda anularíamos os versículos – 1, 2, 3, 4, ”6”,17 do Salmo 139. E ainda teríamos que discordar do sublime reconhecimento que Paulo descreve, quando aos Romanos 11.33-36:

Ó profundidade da riqueza da sabedoria e do conhecimento de Deus! Quão insondáveis são os seus juízos, e inescrutáveis os seus caminhos!

“Quem conheceu a mente do Senhor? Ou quem foi seu conselheiro?”

“Quem primeiro lhe deu, para que ele o recompense?”

Pois dele, por ele e para ele são todas as coisas. A ele seja a glória para sempre! Amém.

Em terceiro lugar: Deus é atemporal, ou seja, Ele não está limitado a tempo, Seu conhecimento excede as eras e eternidades, Ele sabe tudo, conhece tudo, vê tudo, e tudo isso não necessariamente de uma forma cronológica, mas Deus vê o tempo como uma régua em cima de sua escrivaninha, de uma só vez, Ele contempla aquilo que chamamos de começo e fim. Efésios 1.4-5, Ap.22.13.

Conclusão.

Deus é soberano, e nenhum argumento teológico liberal, ou filosófico, é suficientemente admissível diante das verdades (algumas delas) aqui descritas.

A Ele a Honra a Glória e o Louvor, amém.

Paulo Moreno.

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