Filosofia
“extraído de meus estudos pessoais quando no curso de Filosofia na FGV, livros, pesquisa e indicações”
Paulo Moreno
O que é a Filosofia ?
Não podemos afirmar com inteireza de definição o que significa no sentido mais amplo ou profundo a palavra Filosofia.
Em geral, a definição de alguma coisa não é necessária até que se conheçam as características da coisa em questão e, assim, reconheçam-se seus correspondentes exemplos.
Contudo, as definições são uteis, uma vez que a sociedade carece de padrões e nortes que nos “direcionem” ao significado do objeto de estudo ou análise.
Etimologicamente, a palavra filosofia, advém de dois vocábulos gregos: philein, “amar”, e sophia, “sabedoria”.
Assim, um filósofo é uma amante da sabedoria. Sócrates afirmou que uma vida sem questionamentos, é uma vida sem valor algum, e os antigos filósofos buscaram a sabedoria inerente a verdade, ou seja, eles buscavam o conhecimento para conhecer a verdade, a razão, eles buscavam as respostas do desconhecido. Nesse sentido, filosofia, é a busca racional da verdade impregnada nos mistérios da vida.
A filosofia superou o pensamento mítico.
Na Antiguidade grega, os mitos constituíam um fundo comum de cultura, e a própria educação dos gregos era realizada a partir do conhecimento dos grandes poemas épicos tais como: Ilíada, Odisséia de Homero; Teogonia de Hesíodo.
Os homens baseavam suas vidas e seu conhecimento, de acordo com os poemas antigos, poemas que descreviam a história e a origem do homem assim como também a história e origem dos deuses.
Os fenícios – através de sua mitologia – consideravam os elementos da Natureza (o Sol, a Terra, o Céu, o Oceano, as Montanhas,etc.) como forças autônomas, honrando-os como deuses, elevados pela fantasia a seres ativos, móveis, conscientes e dotados de sentimentos, vontades e desejos. Estes deuses constituíam-se na fonte e na essência de todas as coisas do universo.
Tales de Mileto, foi um dos primeiros pensadores a alterar esses conceitos observando mais atentamente os fenômenos da natureza, a Physis (φύσις). O ponto de partida da teoria especulativa de Tales – como também de todos os demais filósofos da escola Jônica – foi a verificação da permanente transformação das coisas umas nas outras e sua intuição básica é de que todas as coisas são uma só coisa fundamental, ou um só princípio (arché, ἀρχή).
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